Sessão de Relato de Caso


Código

RC119

Área Técnica

Oftalmopediatria

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital São Geraldo

Autores

  • CAROLINA MILAGRES MACEDO PEREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GALTON CARVALHO VASCONCELOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • DAVI MACHADO DE SOUZA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ECTASIA CORNEANA EM CRIANÇA COM MICROCEFALIA ASSOCIADA A INFECÇAO CONGENITA PRESUMIDA PELO ZIKA VIRUS

Objetivo

Relatar caso de criança com síndrome congênita presumida pelo Zika Vírus associada a alta ametropia e ectasia corneana.

Relato do Caso

Paciente do sexo masculino, um ano de idade, atendido no serviço de Baixa Visão Infantil do Hospital São Geraldo - HC UFMG. História gestacional materna de infecção presumida pelo Zika vírus no primeiro trimestre gestacional com sorologia IgG positivo para Zika Vírus e confirmação de microcefalia intrauterina fetal via ultrassonografia. Nascido a termo de parto cesárea. Realizado Ressonância Nuclear Magnética de encéfalo após o nascimento com lesões estruturais importantes. Ao exame oftalmológico a acuidade visual mensurada pelos cartões de Teller a 55 cm de 20/470 em olho direito e 20/1900 em olho esquerdo. A biomicroscopia apresentava córneas transparentes, cristalinos tópicos e sem opacidades, íris tróficas, câmara anterior formadas, reflexo vermelho dentro da normalidade, diâmetro corneano horizontal 10 mm em olho direito e 11 mm em olho esquerdo. Ao exame fundoscópico evidenciou retinas aplicadas, máculas com brilho fisiológicos, nervos ópticos róseos e contornos bem delimitados e arcadas com leve tortuosidade vascular, sem lesões de retina e coróide . Pressão intraocular normal. Hirschberg mostrou esotropia de médio ângulo com preferência pelo olho direito e versões normais. Exame de retinoscopia estática OD +2,50 – 7,00 x 180 e OE +2,00 – 7,00 x 180 e dinâmica. Sensibilidade ao contraste de 25% nos dois olhos pelo método Hide Heiding. Ao exame de Pentacam observa-se aumento dos índices ceratométricos nos dois olhos.

Conclusão

A origem embriológica corneana associada ao neurotropismo do vírus Zika poderia justificar um possível acometimento corneano pela síndrome congênita do Zika Vírus por mecanismos ainda não conhecidos, e assim justificando a ectasia apresentada. Diante disso, é de extrema importância atentar-se as altas ametropias e fazer o exame oftalmológico minuncioso nessas crianças.

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