Sessão de Relato de Caso


Código

RC293

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Autores

  • ANA FLAVIA LACERDA BELFORT (Interesse Comercial: NÃO)
  • Joao Victor Lacerda Belfort (Interesse Comercial: NÃO)
  • Luis Felipe Da Silva Alves Carneiro (Interesse Comercial: NÃO)

Título

UVEITE ANTERIOR REFRATARIA – O QUE FAZER?

Objetivo

Relatar um caso de uveíte anterior refratária em paciente pseudofácico que apresentou melhora do quadro após explante da lente intraocular

Relato do Caso

Paciente sexo masculino, 57 anos, compareceu ao serviço de urgência com queixa de baixa acuidade visual, hiperemia e dor em olho direito há 30 dias, em uso de colírios de dexametasona e tropicamida. Histórico de cirurgia de catarata em olho esquerdo há 8 meses e baixa acuidade visual em olho direito desde a infância. Ao exame apresentava acuidade visual de 20/200 em olho direito e conta dedos a 1 metro em olho esquerdo. À biomicroscopia havia hiperemia com injeção ciliar em olho esquerdo, reação de câmara anterior de 3+/4+, pseudofácico e celularidade em vítreo anterior. A fundoscopia do olho direito mostrava lesão de retinocoroidite macular, sem sinais de atividade, e do olho adelfo era inviável devido opacidade de meios. Realizado ecografia modo B que evidenciou presença de rélicos inflamatórios em cavidade vítrea. Solicitados exames laboratoriais, iniciado tratamento oral empírico para toxoplasmose e mantido tratamento topico. No retorno, realizada nova fundoscopia que demonstrou melhora da opacidade de meios e ausência de lesões de retinocoroidite. A propedêutica para doenças infecciosas e doenças autoimunes foi negativa. Nesse momento foi aventada a possibilidade de uveíte relacionada à LIO, sendo suspenso a antibioticoterapia. Solicitado UBM que demonstrou LIO com alça superior fora do saco capsular em atrito com face posterior da íris. Apresentava recidiva quando tentado retirada de corticoide, sendo então optado pelo explante da LIO, sem fixação secundária. Após o explante, paciente apresentou melhora do quadro, sendo possível o desmame gradativo do corticoide e visao corrigida de 20/30 em olho esquerdo.

Conclusão

O quadro de uveíte relacionado à LIO, embora raro, deve ser uma hipótese diagnóstica em pacientes pseudofácicos com quadros de uveítes sem etiologia definida com propedêutica laboratorial e, se refratário ao tratamento, o explante deve ser considerado uma opção terapêutica.

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