Sessão de Relato de Caso


Código

RC104

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Autores

  • NATAN NAMEM HALABI (Interesse Comercial: NÃO)
  • Gabriella Bretas Vasconcelos Soares (Interesse Comercial: NÃO)
  • Calos Eduardo Messinger Salomão (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEOPLASIA DE CELULA ESCAMOSA DO ESOFAGO MANIFESTANDO COMO SINDROME DE HORNER

Objetivo

Relatar um caso raro de Síndrome de Horner no adulto. Os sinais de ptose, miose, enoftalmo e anidrose facial devem instigar o oftalmologista a investigar a sua etiologia.

Relato do Caso

Homem, 63 anos, atendido no Serviço de Urgência Oftalmológica da Santa Casa de Belo Horizonte em 15/12/2017 com queixa de “pálpebra caída” à direita, há 15 dias. História Pregressa: hipertensão, diabetes, IRC. Exame oftalmológico: Acuidade Visual 1,0/1,0. Pálpebra superior com distância reflexo-margem de 3 mm à direita e de 5 mm à esquerda; excursão do elevador de 8 mm à direita e 10 mm à esquerda. Discreto enoftalmo à direita. Anisocoria, com miose à direita, com reflexos pupilares preservados. Anidrose à direita. Exame neurológico normal. Teste com colírio de fenilefrina 2,5% evidenciou midríase equiparada de ambas as pupilas. Diante do diagnóstico de síndrome de Horner foram solitados exames: Tomografia de pescoço: extensa lesão expansiva heterogenia de contornos lobulares, localizado na região cervical à direita ocupando o espaço cervical C4, C5 posteriormente a carótida comum, jugular interna, e tireoide, desviando-os anteriormente medindo 4,0 X 5,0 X 5,8 cm. Endoscopia Digestiva Alta: esôfago livre em sua luz, de calibre e direção preservados em todo trajeto, sendo o mesmo revestido por mucosa integra, exceto por pequena área de mucosa avermelhada discretamente aveludada a cerca de 25 cm da arcada dentaria superior. Biopsia da lesão evidenciou carcinoma escamo celular pouco diferenciado de esôfago invasor. Segue em tratamento quimioterápico.

Conclusão

A Síndrome de Horner é causada por uma interrupção da via simpática, que se estende do hipotálamo até a órbita. Por não haver decussação, os sinais são homolaterais à lesão. O achado oftalmológico foi o que motivou o paciente a procurar atendimento e diante dessa manifestação rara, exames de imagem devem ser solicitados para investigação de sua etiologia, podendo ocorrer secundária à neoplasias ou dilatações vasculares. O tratamento é dirigido à erradicação da doença que está causando a síndrome.

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