Sessão de Relato de Caso


Código

RC257

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos de Feira de Santana (CLIHON)

Autores

  • GABRIELA MARQUES BASTOS KASPRZYKOWSKI (Interesse Comercial: NÃO)
  • RENATA FARIAS TEIXEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • HERMELINO LOPESOLIVEIRA NETO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

VASCULITE RETINIANA POR TUBERCULOSE: DESAFIOS NO DIAGNOSTICO

Objetivo

Relatar um caso de vasculite periférica com tratamento antituberculoso e bom resultado visual final.

Relato do Caso

ESM, masculino, 51 anos, com queixa de baixa acuidade visual progressiva de longa data. Negava antecedentes oculares ou comorbidades. Referia contato com colega de trabalho em tratamento para tuberculose cerca de 01 ano antes da consulta. Ao exame oftalmológico, acuidade visual (c/c): 20/100 em olho direito (OD) e 20/50 em olho esquerdo (OE). Exame externo e biomicroscopia sem alterações, exceto pela presença de celularidade vitrea ++ em ambos os olhos (AO). À fundoscopia, notava-se meios turvos, disco óptico normal, diminuição do calibre dos vasos, lesões hiperpigmentadas em periferia e redução do brilho macular em AO. A angiofluoresceinografia mostrava áreas de má perfusão retiniana difusa e vasculite periférica em AO associado a edema macular cistóide no OD. Solicitado exames laboratoriais que afastaram diagnósticos como Lupus, Behçet, Toxoplasmose, Sífilis, HIV e Herpes. Apresentava, porém, PPD 15mm (forte reator), sendo então indicado o tratamento clássico antituberculoso e prednisona oral. Após 06 meses de tratamento, apresentou melhora clínica e visual para 20/40 em OD (c/c) e 20/30 em OE (c/c), sendo considerada satisfatória.

Conclusão

A vasculite retiniana secundária à tuberculose é incomum e caracteristicamente periférica. O diagnóstico é presuntivo na maioria dos casos, considerando a epidemiologia positiva, a clínica e o PPD forte reator e a introdução tardia do tratamento pode ser um importante fator limitante para a recuperação visual, como observado neste caso. A Doença de Eales também deve ser suspeitada na presença de vasculite com PPD reator. Porém, a melhora clínica com tratamento para tuberculose e a ausência de hemorragias vítreas enfraquecem essa suspeita. Assim, considerando que o tratamento precoce aumenta a chance de melhora da visão, é imperativo a pesquisa para tuberculose precocemente em todos os pacientes com vasculite retiniana de causa indeterminada.

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