Sessão de Relato de Caso


Código

RC157

Área Técnica

Plástica Ocular

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação Altino Ventura (FAV)

Autores

  • DANIEL MACHADO MEDEIROS (Interesse Comercial: NÃO)
  • TIAGO DE ASSIS CLEMENTE ARAÚJO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MICHELLE DIAS DE LIMA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO – COLOBOMA BILATERAL DE PALPEBRAS SUPERIORES

Objetivo

Descrever e discutir caso de coloboma bilateral de pálpebras superiores e o tratamento proposto, uma vez que trata-se de uma rara malformação que pode evoluir com complicações importantes, secundárias a exposição corneana.

Relato do Caso

Paciente do sexo masculino, J.E.M.G., 46 anos, procedente de João Pessoa, encaminhado ao serviço de Plástica Ocular da Fundação Altino Ventura devido a coloboma congênito em pálpebras superiores e exposição corneana bilateralmente. Ao exame de biomicroscopia em olho direito foi observado coloboma nasal de aproximadamente 50% da pálpebra superior, simbléfaro nasal superior, córnea transparente com nubécula nasal acometendo eixo visual. Em olho esquerdo foi observado simbléfaro superior extenso, lesão vascular medindo 3,0mm (vertical) x 2,6mm (horizontal) e leucoplaca nasal superior em córnea (acometendo eixo visual). Foi avaliada no departamento de plástica ocular e tumores, optou-se por abordar pálpebra primeiro, e após lesão em córnea. Foi então realizada reconstrução total de pálpebras em ambos os olhos. Na pálpebra superior direita fez-se aproximação das margens e sutura por planos. Em OE foi realizada retirada de simbléfaro, e observado necessidade de uso da técnica de Tensel para aproximação das margens palpebrais. No pós-operatório o paciente evoluiu com resultado satisfatório, com bom fechamento palpebral. Segue em acompanhamento.

Conclusão

Colobomas palpebrais são raros, mas podem representar uma emergência oftalmológica relativa, se gerar exposição corneana excessiva, como era o caso em questão. O tratamento dos colobomas de pálpebras depende primariamente da proporção da exposição corneana. Se a integridade corneana está mantida, com um coloboma pequeno, pode ser optado por tratamento conservador, com lubrificantes e oclusão noturna. Se há alterações corneanas observadas ao exame, pode ser optado por tratamento cirúrgico no intuito de evitar complicações. Deve-se realizar exame oftalmológico completo e ter atenção a outras possíveis malformações, ou associação com síndromes como Goldenhar e Treacher-Collins.

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