Sessão de Relato de Caso


Código

RC156

Área Técnica

Plástica Ocular

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Autores

  • RENATO VILLARINO PINTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MAURICIO MARTINS CHAOUL (Interesse Comercial: NÃO)
  • ROBERTA LILIAN FERNANDES DE SOUSA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MIIASE ORBITARIA – RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever um raro caso de infestação por miíase orbitária em pós-operatório de paciente idosa.

Relato do Caso

Paciente feminina, branca, 92 anos, aposentada, procedente de Conchas, apresentava, como antecedente oftalmológico, história de cirurgia extensa para retirada de carcinoma basocelular que acometia pálpebras, esclera e setor nasal de córnea. Perdeu seguimento pós-operatório e, em 13/09/17, chegou ao pronto socorro queixando-se de muita dor e sensação de corpos estranhos em constante movimento em órbita direita. Ao exame, apresentava órbita direita exposta, com desorganização do conteúdo orbitário e resquício de globo ocular, localizado em setor temporal superior de cavidade, a qual estava preenchida com líquido enegrecido de odor fétido, com grande quantidade de larvas de miíase. Foi realizada internação hospitalar imediata, retirada manual de cerca de 60 larvas de miíase, administração de analgésico opióide, medicação anti-emética endovenosa, prescrito Ivermectina 6mg via oral, iniciado Clavulin endovenoso e solicitada tomografia (TC) de órbitas e seios da face para avaliação da extensão da infestação. No dia 14/09/17, foi verificada na TC infestação restrita à órbita e optado pela realização de exenteração de órbita com limpeza da cavidade. Paciente apresentou melhora dos sintomas, sendo acompanhada ambulatorialmente para curativos e controle pós-cirúrgico. Atualmente, apresenta-se sem queixas, com cavidade exenterada sem sinais infecciosos e com boa cicatrização.

Conclusão

Relatamos um caso de miíase orbitária que evoluiu para exenteração em pós-operatório de cirurgia palpebral de paciente idosa. Os autores chamam a atenção para a importância da detecção precoce deste tipo de infestação e seu pronto tratamento, para se evitar o comprometimento de estruturas nobres adjacentes à órbita. Reforçam, também, a importância dos cuidados pós-operatórios de pacientes submetidos a cirurgias palpebrais.

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