Sessão de Relato de Caso


Código

RC244

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Autores

  • RENATA LEONEL FREIRE MENDES (Interesse Comercial: NÃO)
  • LARA MARIANNY ROCHA REBOUÇAS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA COMPLETA: RELATO DE CASO TIPICO EM FASE DE CONVALESCENÇA

Objetivo

Descrever um caso de Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada (SVKH) completa típica, em sua fase de convalescença.

Relato do Caso

Paciente de sexo feminino, 28 anos, atendida no ambulatório de Oftalmologia do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA/UFAL) com quadro de baixa acuidade visual (AV), dor ocular em olho esquerdo (OE), fotofobia e lacrimejamento em ambos os olhos (AO), além de cefaleia frontal intensa, alopecia e lesões hipocrômicas em axilas e dorso havia um ano. Possuía histórico de pulsoterapia com metilprednisolona por 1 mês no início do aparecimento dos sintomas, referindo melhora discreta na ocasião e fazendo uso de prednisona 20mg/dia desde então. Ao exame oftalmológico, apresentava AV de 20/40 em AO. À biomicroscopia, evidenciou-se a presença de dispersão de pigmentos irianos e catarata subcapsular posterior AO, além de área pupilar aumentada em olho direito (OD) e, à fundoscopia, observou-se rarefação difusa de epitélio pigmentar retiniano com áreas de mobilização em AO, além de elevação peri-papilar compatível com descolamento seroso e membrana neovascular em OE. A angiografia fluoresceínica apontou hiperfluorescencia difusa pontilhada em polo posterior e áreas de hipofluorescência por bloqueio em AO, decorrente de placas e faixas de mobilização pigmentar sub-retinianas, além de hiperfluorescência progressiva peripapilar em OE. A tomografia de crânio, por sua vez, mostrou área hipodensa em núcleo da base a direita, sem realce, sugestivo de infarto lacunar antigo. Em acompanhamento com a reumatologia, com a tentativa de desmame do corticoide, houve recrudescência dos sintomas visuais, sendo associada azatioprina 100mg/dia, além de realizadas 3 aplicações intra-vítreas de bevacizumab. Após 1 mês de tratamento, a paciente apresentou piora da AV em OE (20/60) e progressão das lesões retinianas.

Conclusão

A raridade da SVKH faz de seu diagnóstico um desafio, requerendo equipe médica interdisciplinar no seu manejo. Apesar do prognóstico visual reservado, o tratamento precoce é de fundamental importância para sua melhoria.

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