Sessão de Relato de Caso


Código

RC050

Área Técnica

Doenças Sistêmicas

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: CEROF-HC/UFG

Autores

  • FELIPE BUENO SPICACCI (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCIANO SOUSA PEREIRA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: ADIASPIROMICOSE SISTEMICA ASSOCIADA A RETINOCOROIDITE.

Objetivo

Relatar um caso de adiaspiromicose sistêmica com retinocoroidite.

Relato do Caso

S.R.M. masculino, 45 anos. Queixa: BAV e metamorfopsia OE há 3 meses. Antecedentes: etilista, tabagista, mora em área rural e tem contato com animais domésticos (caninos, felinos, bovinos e suínos) e silvestres (roedores, aves). Exame físico: AV com correção 20/20 OD e 20/200 OE, Biomicroscopia sem alterações, PIO 14 mmHg AO, reflexo pupilar direto e consensual normais AO. Fundoscopia OE: lesão branco-amarelada elevada com vasos telangectásicos na superfície, bordas irregulares, descolamento seroso e opacidades vítreas adjacentes. HD: lesão neoplásica ou granulomatosa. USG OE: imagem sólida com refletividade homogênea, de 8,4mm x 3,2mm com DR seroso adjacente, opacidades vítreas e tração vítreo-retiniana. Angiografia fluoresceínica OE: vazamento progressivo difuso e staining central tardio. Hemograma com anemia normocítica e normocrômica e sem alterações de série branca, VDRL, FTA-ABS, Toxoplasmose IgM e IgG negativos. PPD 7mm. Radiografia de tórax com infiltrado reticulo-nodular difuso. TC de tórax: infiltrado e múltiplos nódulos no mediastino. TC de abdome: nódulos em suprarrenal. Biópsia pulmonar: granulomas de células epitelióides e células gigantes englobando estruturas fúngicas realçadas pelas colorações PAS e CROCOTT, morfologicamente identificados como adiasporos (adiaconídios), sem sinais de malignidade, BAAR negativo. Comprovado o diagnóstico de adiaspiromicose sistêmica e tratado com cetoconazol 400mg/dia.

Conclusão

A adiaspiromicose é uma doença fúngica causada pelos agentes Emmonsia crescens e E. parva, presentes no solo e na poeira, comumente encontrados em pequenos mamíferos e roedores silvestres. A apresentação mais comum é a pulmonar, apresentando extensas alterações necrótico-exsudativas e sendo semelhante a tuberculose miliar nos casos mais graves. Julgamos esse caso de extrema importância pois existem relatos na literatura de adiaspiromicose associada a conjuntivite, esclerite e uveite anterior, no entanto não foram encontrados casos associados a retinocoroidite.

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