Sessão de Relato de Caso


Código

RC233

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Autores

  • RENATA DE SOUSA CARNEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Leonardo Coelho Gontijo (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINOPATIA DE PURTSCHER - UM ACOMPANHAMENTO COM TOMOGRAFIA DE COERENCIA OPTICA E CAMPO VISUAL COMPUTADORIZADO

Objetivo

Descrever um caso de Retinopatia de Purtscher, acompanhando com tomografia de coerência óptica (OCT) macular e campo visual computadorizado (CVC), em um paciente com rápida melhora da acuidade visual.

Relato do Caso

D.E.P.M., de 45 anos, deu entrada dia 05/11/16 no serviço de urgência da Santa Casa de Belo Horizonte, queixando baixa acuidade visual em OD há 3 dias, após trauma contuso toraco-abdominal por acidente de carro. Nega hiperemia, dor, pródromos virais ou comorbidades. Ao exame: AVCC: CD0,3m e 1.0. Apresentava olhos calmos,pupilas isocóricas, fotorreativas, CAF s/ RC AO. PIO: 18 AO. Fundoscopia: vítreo claro, discos planos, bem delimitados, com escavações fisiológicas. OD apresentava exudatos algodonosos peridiscal e em arcadas, assim como hemorragias em chama de vela (FOTO: retinografia+CVC). HD: Retinopatia de Purtsher unilateral pós trauma toraco-abdominal. CD: Iniciado Prednisona 40mg/dia VO e acompanhamento. Evolução: 16/11 - AVCC: CD0.3m e 1.0 (FOTO:OCT+CVC+retinografia). 24/11 - AVCC: CD1.5m e 1.0 (FOTO:OCT+CVC+retinografia). 19/12 - AVCC: 1.0 e 1.0 (FOTO:OCT+CVC+retinografia).

Conclusão

A retinopatia de Purtsher se caracterizada pela baixa súbita de acuidade visual precedida por traumatismo, principalmente torácico.Classicamente, os achados clínicos evidenciam a papila com perda do contorno, com exsudação papilar ou um papiledema, presença de manchas esbranquiçadas, tipo exsudados algodonosos dispersos e múltiplos, quase sempre localizadas próximo ao território venular, associadas a hemorragias intrarretiniana superficiais em "chama de vela", podendo coexistir com hemorragias puntiformes profundas, normalmente contidas dentro de uma zona de 10 diâmetros papilares. Na maioria dos casos a recuperação da acuidade visual, seja ela total ou parcial, é verificada entre 2 e 6 meses após o inicio dos sintomas. Aproximadamente 50% terá ganho de pelo menos 2 linhas na escala de Snellen nos primeiros 2 meses. Neste caso clinico, observa-se atipicamente um acometimento unilateral pós-trauma com melhora importante da acuidade visual em apenas 30 dias.

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