Sessão de Relato de Caso


Código

RC043

Área Técnica

Doenças Sistêmicas

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Penido Burnier

Autores

  • THIAGO CARVALHO E SILVA FIGUEIREDO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Valdez Melo dos Anjos Filho (Interesse Comercial: NÃO)
  • Taíse Tognon (Interesse Comercial: NÃO)

Título

LESAO PALPEBRAL POR LUPUS DISCOIDE: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de um paciente com lesão cutânea por lúpus e os seus diagnósticos diferenciais.

Relato do Caso

K. M. S. C, feminino, 33 anos, procurou atendimento com queixa de edema em pálpebra inferior direita. Antecedentes familiares: tia e avó com cegueira por DM. Nega antecedentes pessoais e oftalmológicos. Ao exame oftalmológico: Ectoscopia-áreas de tumoração e ulceração, hipercrômicas, com a maior medindo aproximadamente 6x2,5 cm que seguiam a cadeia linfática, além de edema em pálpebra inferior OD. AV-(OD):20/30, (OE): 20/60, sem correção. Biomicroscopia-OD: Edema em pálpebra inferior, conjuntiva clara, córnea transparente, íris trófica, pupilas reagentes, fácica, ausência de secreção ou reação papilar e folicular. OE: sem alterações. Fundoscopia em AO: disco óptico róseo, bem delimitado, relação escavação x disco óptico de aspecto fisiológico, mácula e vasos preservados, retina aplicada. Foram levantadas as hipóteses de micose profunda (paraccociodiomicose e criptococose), linfoma, sífilis, e sarcoma de Kaposi. Realizada biópsia incisional uma semana após a primeira consulta, e o fragmento de pele foi encaminhado à análise patológica. A histologia evidenciou alterações morfológicas, como degeneração vacuolar da camada basal da epiderme, denso infiltrado inflamatório linfocitário perivascular, além de depósito de material basófilo, compatível com mucina, entre as fibras colágeno da derme, sugestivo de lúpus cutâneo crônico. Foi tratada com prednisona e encaminhada ao ambulatório de reumatologia.

Conclusão

O lúpus discoide é uma doença crônica e deve sempre ser investigado em afecções cutâneas inespecíficas de pacientes jovens, principalmente em mulheres. O relato aqui apresentado valoriza a equipe multidisciplinar e reafirma a importância do diagnóstico, que é essencial, mas nem sempre é feito na primeira consulta. O oftalmologista deve ficar sempre atento às suas manifestações e invariavelmente aos seus diagnósticos diferenciais, já que a sua identificação precoce favorece o início imediato de um tratamento adequado.

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